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Formação Católica

07 setembro 2015

VOCAÇÕES – DE ONDE VIRÃO? - COMENTÁRIO ELEISON - 168



VOCAÇÕES – DE ONDE VIRÃO?
ELEISON COMMENTS CLXVIII (02 de outubro de 2010)

Depois de estudar durante décadas em uma variedade de cursos, uns em tempo integral, outros em tempo parcial, na área de Ciências Humanas (ou Humanidades) em duas universidades de grandes cidades de uma nação ocidental “desenvolvida”, Robert (com irei chamá-lo) encontra-se substancialmente em acordo com a crítica às universidades modernas que apareceram num recente “Comentário Eleison” (EC 158), mas ele tem uma objeção interessante que vai um ou dois passos adiante. Vamos começar com a sua experiência ao vivo no “sistema” universitário atual.

Alguns anos atrás, depois de anos de estudo aparentemente intermináveis, Robert finalmente obteve o seu Doutoramento em História, mas apenas de tal forma que ele jamais possa conseguir um emprego como professor universitário. O sistema do “politicamente correto”, diz ele, se defendeu com sucesso de suas ideias de “extrema direita”. “O integrista tinha sido amordaçado, a democracia foi salva. O imbecil tinha se jogado na frente do rolo compressor, e ele tinha sido devidamente triturado, tão facilmente como Winston no famoso romance de George Orwell, 1984.”

“Dada minha experiência”, ele escreve: “Eu não recomendaria a nenhum jovem estudar Ciências Humanas em qualquer universidade, e ainda menos aos meus próprios filhos. Em vez disso, deixemo-los escolher algum trabalho manual ou de formação técnica avançada, o ideal é trabalhar para si mesmo, no interior ou no máximo em uma cidade pequena, de modo a evitar a atual escravidão ao salário.” Se ele tivesse a sua vida para viver novamente, diz ele, é isso o que faria, pois, como um intelectual católico, ele sente que sua ação se limitou a dar testemunho.

No entanto, Robert tem uma séria objeção a esta solução de preferir algum comércio manual ou formação técnica avançada. Em breve, os engenheiros poderão ser mais bem pagos do que os filósofos, mas a natureza matemática de seu trabalho (on-off, zero-um) irá levá-los a desligarem-se das complicações humanas, demasiado humanas, como religião e política.  Idealmente, alguém poderia ser um técnico de dia e poeta de noite, mas na realidade é difícil levar uma vida dividida entre esses opostos, diz Robert, e esse homem normalmente perde o interesse em um ou em outro.

Ele observa a mesma tensão dentro da escola da Fraternidade de São Pio X em sua parte do mundo. Em teoria, as Ciências Humanas têm lá lugar de honra, mas na prática os rapazes e funcionários se inclinam para as Ciências Exatas por causa da maior abertura de empregos. Parece a Robert, que os jovens que saem da escola são proporcionalmente menos bem equipados para compreender em profundidade os problemas da Igreja conciliar e do mundo moderno. Fim do seu testemunho.

O problema é grave. Por exemplo, as escolas da FSSPX estão sob pressão para se curvar perante as Ciências Exatas, mas com certeza os futuros sacerdotes precisam de uma boa formação em Humanidades, porque as almas não funcionam em um simples zero-um, on-off. No entanto, se as vocações não são oriundas das próprias escolas da FSSPX, de onde elas virão? Como as coisas espirituais serão protegidas em um mundo inteiro que se entrega às coisas materiais? Como as almas dos rapazes serão orientadas para o sacerdócio? Tenho observado que o que é decisivo em muitos casos, é o pai levar a religião a sério. Leia no Antigo Testamento, o livro de Tobias (nem longo nem difícil de entender) para ver como Deus recompensa os pais através dos filhos.

Kyrie eleison.

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