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Formação Católica

06 setembro 2015

SORRISOS DO CARDEAL - COMENTÁRIO ELEISON - 153



SORRISOS DO CARDEAL
ELEISON COMMENTS CLIII (19 de Junho de 2010)


Um recente sorriso do Cardeal Kasper confirma a minha crença de longa data de que, apesar do profundo liberalismo dos Papas Conciliares desde João XXIII, não se deve duvidar que eles foram realmente Papas. Um número de católicos sérios e crentes realmente duvida disso porque não consegue ver como reais vigários de Cristo possam se afastar tanto da Fé Católica e da Igreja de Cristo como esses papas fizeram. De fato, existe um problema mais grave do que se imagina.

Esses “sedevacantistas”, como normalmente são chamados, argumentam que se alguém anda como um herege, fala como um herege e, como os americanos dizem, grasna como um herege, então ele É um herege. Mas um herege exclui-se da Igreja. Portanto, esses Papas excluíram-se da Igreja e não podem ter sido sua Cabeça – como alguém que nem sequer é membro pode ser a Cabeça?

A verdadeira resposta, creio eu, é que a heresia que automaticamente expulsa da única Arca da Salvação é tão grave que para cometê-la, alguém deve plenamente querer e saber aquilo que está fazendo. Ele deve perceber que está negando a verdade católica, que foi definida com a própria autoridade de Deus pela Igreja de Deus, em outras palavras, que ele está desafiando a Deus. Sem essa compreensão, chamada pela Igreja de “pertinácia”, ele pode estar negando verdades divinas, mas ainda não está desafiando a Deus, ou lançando-se fora da Igreja.

Ora, os “sedevacantistas” acham ridícula a idéia de que Papas, profundamente educados no ensinamento da Igreja, não saibam o que estão fazendo quando proferem tais escândalos como o faz Bento XVI, para dar apenas um exemplo entre muitos, sobre a suposta validade ainda existente da Antiga Aliança. No passado, quando a Igreja estava em seu juízo perfeito, para fazer um herege compreender plenamente o que estava fazendo, a Inquisição Papal (ou Santo Ofício) iria convocá-lo, confrontá-lo autoritariamente com o seu erro, e encorajá-lo a renunciar a ele. Se ele recusasse, então sua pertinácia estaria clara para todos, e o lobo seria lançado para fora do aprisco. Mas tal confronto exige autoridade, tanto para intimar o herege quanto para declarar seu erro. O que acontece então, se, desde o Vaticano II, é a mais alta autoridade da Igreja que já não discerne a verdade católica?

Entra o Cardeal Kasper. Numa conferência de imprensa, realizada em Paris dia 4 de maio (já citada no EC 148), é relatado que ele disse, corretamente, que a Fraternidade de São Pio X firmemente se opõe ao diálogo da Igreja Católica com outras igrejas cristãs, pelo qual ele é responsável. “Eles me atacaram como herege”, disse com um sorriso.

Bem, ele pode sorrir. Desculpe-me, mas com que autoridade a mera FSSPX condena o diálogo ecumênico, que foi o princípio e a prática da Igreja Universal desde o Concílio Vaticano II, que é pregado por Bento XVI em todos os lugares, e para o qual ele é o principal agente do papa? Certamente, apenas a caridade para com aqueles equivocados “tradicionalistas” impediu o bom do cardeal de cair na gargalhada!

Humanamente falando, a Igreja está acabada. Mas não divinamente.

Kyrie eleison.

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