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Formação Católica

06 setembro 2015

UM "TEÓLOGO” CONCILIAR PARTE II - COMENTÁRIO ELEISON - 152



“TEÓLOGO” CONCILIAR II
ELEISON COMMENTS CLII (12 de junho de 2010)


Quando o “Eleison Comments” da semana passada apresentou os seis erros de um dos “teólogos” pioneiros do Vaticano II, o Padre Marie-Dominique Chenu, devido à ordem dos erros haver sido trocada da ordem original do Sim Sim Não Não, sugeriu-se que havia algo por trás disso. E o que há por trás é o desastroso destronamento da mente nos tempos modernos.

No Sim Sim Não Não, o Sentimentalismo se apresentava em primeiro lugar entre os erros. Logo vinha o Subjetivismo, o Historicismo, o Voltar-se ao Homem (Antropocentrismo), o Evolucionismo e o Imoralismo. Começar com o Sentimentalismo é iniciar com o homem tal qual o encontramos hoje em dia, por exemplo, chafurdando em seus sentimentos. Aqui há dois exemplos entre centenas, ou milhares: na religião, “Deus é muito bom para poder condenar ao Inferno uma só alma”; na política, “Não é patriótico questionar quem esteve por trás do 11 de setembro.”

O “Eleison Comments” preferiu ordenar os erros não de acordo com os mais visíveis, mas de acordo com a profundidade. Por isso, o Antropocentrismo, no sentido de dar de costas para Deus vem primeiro, porque afastar-se de Deus está na raiz de todo pecado e erro. Em seguida, vêm os três erros que atacam a mente: o Subjetivismo, o Historicismo e sua conseqüência, o Evolucionismo. Esses três erros da mente são discutidos antes do Sentimentalismo – e aqui está o ponto interessante – pois só depois de o Rei justo ter sido destronado é possível ao usurpador tomar o poder. Somente depois de a mente haver sido desativada, é possível aos sentimentos tomarem o controle. No último lugar de ambas as listas está o Imoralismo, ou a negação do bem e do mal, porque toda desordem da alma e da mente acaba por trazer consigo a desordem das atitudes.

Para entender a primazia natural da mente sobre os sentimentos, uma primazia que para muitas almas modernas não é nada óbvia, permitamo-nos recorrer à comparação com um barco a navegar. Um capitão que deliberadamente solta o timão, abandona seu barco à mercê do vento e das ondas até o eventual naufrágio do barco, entretanto, no momento em que ele escolher voltar ao controle do timão, pertence à natureza do timão permitir-lhe controlar o barco, e fazer bom uso do vento e das ondas até chegar ao porto. Do mesmo modo, um ser humano pode desabilitar sua própria razão, deixando sua alma à mercê de seus sentimentos e paixões, precipitando-a até o Inferno eterno, entretanto, é inerente à natureza de sua mente, quando o homem decidir reabilitá-la, conduzi-lo ao Céu, sem importar de início quão precário possa ser o domínio de sua razão sobre seus sentimentos e paixões.

Assim sendo, como um homem poderá por sua mente de volta em seu trono? Voltando a Deus, porque foi seu distanciamento de Deus que ocasionou o destronamento de sua mente em primeiro lugar, já que ao voltar as costas a Deus, imediatamente necessitou começar a desmantelar sua razão, que lhe fala de Deus. E qual é a maneira mais sensata de voltar a Deus? Deve-se começar com uma “Ave Maria”, em seguida, com mais algumas, logo a uma dezena do Rosário e finalmente aos cinco mistérios cada dia. Se o fizer, logrará pensar de novo.

Oh, Mãe de Deus, salvai nossas mentes!

Kyrie eleison.

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