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Formação Católica

08 setembro 2015

HISTÓRIA INTERNA III - COMENTÁRIO ELEISON 381

HISTÓRIA INTERNA – III
ELEISON COMMENTS CCCXXXI (381) - (1 de novembro de 2014):


O Vaticano II, tal como o mundo moderno, está errado.
E o bispo F.? Desde há muito tempo, enganado.

            Algum conhecimento de fundo é necessário para darmos continuidade à história das mensagens de Nossa Senhora ao Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) transmitidas há seis anos. O Vaticano II (1962-1965) arrancou a Igreja Católica de seu curso para tentar conciliá-la com um mundo moderno sem Deus. Dom Lefebvre (1905-1991) fundou a FSSPX em 1970 na intenção de ajudar católicos a se manterem no curso, e por vinte e um anos ele obteve êxito. Mas logo depois de sua morte, seus jovens sucessores começaram a sonhar de fato com uma reconciliação entre a Fraternidade e a Roma conciliar, equivocadamente convencidos (ou iludindo a si mesmos, Deus o sabe) de que eles ainda o estavam seguindo.

            Em 2000, os líderes conciliares voltaram suas atenções para a FSSPX, por ela ter realizado com sucesso uma peregrinação à Basílica de Roma na ocasião do ano do Jubileu. Contatos públicos (em oposição a privados) foram restabelecidos entre a FSSPX e os romanos, que agora estavam a tragar aquela mesma Fraternidade que até então eles tinham se mostrado incapazes de cuspir. “Vamos conversar”, disseram eles. Os líderes da FSSPX pareciam cautelosos: “Os senhores devem provar a sua boa vontade, liberando a Missa Tridentina e levantando as excomunhões impostas aos bispos da Fraternidade consagrados em 30 de junho de 1988”. Pouco aconteceu desde então, ao menos publicamente, por causa da ideia de ambas as partes sobre a necessidade do amadurecimento da reconciliação; mas em 2006, Dom Fellay, quem esteve liderando o processo de reconciliação, foi reeleito Superior Geral. Como já vimos, isto se deu pouco depois de Nossa Senhora começar a intervir com as mensagens cuja história estamos a contar.

            Em 2006, seu desejo por uma Cruzada de Rosários pela Consagração da Rússia foi adotado por Dom Fellay, que, porém, o redirecionou visando à satisfação da primeira pré-condição para as conversações com Roma: a liberação da Missa. Em 2007, Bento XVI satisfez parcialmente esta pré-condição com seu Motu Proprio. Regozijando-se como se estivesse em plena satisfação, Dom Fellay voltou-se para a segunda pré-condição: o levantamento das excomunhões; enquanto Nossa Senhora, imediatamente após o Motu Proprio, em agosto de 2007, começou a enviar-lhe uma série de mensagens solicitando insistentemente que uma segunda Cruzada de Rosários fosse dedicada à Consagração da Rússia. Mas o próprio Dom Fellay não quis se comprometer, pois sabia que essa Consagração não agradaria aos romanos. Eles queriam conversar, o que foi então aceito pelo bispo, a fim de reconciliar o irreconciliável: o Vaticano II e a Tradição Católica.
Podemos agora prosseguir com a história.

            No início de 2008, Nossa Senhora, ao ver que Dom Fellay continuava a hesitar, enviou uma mensagem na qual dizia-lhe com muita firmeza que “não usasse a (segunda) Cruzada na intenção de levantar as excomunhões”, e que se ele o fizesse “seria fatal para a Fraternidade Sacerdotal São Pio X”. Ela acrescentou que não abençoaria tal esforço, e que em vez disso usaria os rosários rezados pelos fieis para outros propósitos. E em 22 de março, no Sábado Santo, suas palavras foram mais específicas: “Diga a Dom Fellay que ele não pode dar mais nem um passo para se aproximar de Roma, por mais bem intencionado que o Santo Padre possa estar”. E reiterou: “Lembre-se: por mais bem intencionado que o Santo Padre possa estar”.      

            Vamos interromper novamente a história para ressaltar o quão pertinente essa mensagem foi para a defesa da Fé, e quão perfeitamente essa história interna corresponde aos fatos externos. Na liderança do último bastião mundial da verdadeira Fé, Dom Fellay começou a ser tentado a submetê-lo aos romanos conciliares, terríveis inimigos da Fé. Por não entender o mundo moderno, o bispo acredita que a Igreja Conciliar é a Igreja Católica, e confia nas boas intenções de suas autoridades (Dom Lefebvre, ao contrário, depois de anos de negociações com as autoridades romanas, descreveu-as – em privado – como “uma serpente”). Então, se essa história interna é verdadeira, e se Dom Fellay tomou a decisão errada, a FSSPX está condenada. Foi isso o que aconteceu? (Continua.)


Kyrie eleison.

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