Meu Deus eu Creio, Adoro, Espero e Amo-Vos. Peço-Vos perdão para todos aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

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Formação Católica

25 junho 2015

O MILAGRE DE OURIQUE



Rei dom Afonso Henriques - Fundador de Portugal
"Real ! Real ! Por Afonso, alto rei de Portugal!" (Camões, Lusíadas, III, 46).

O MILAGRE DE OURIQUE

A Batalha de Ourique é um episódio simbólico para a monarquia portuguesa. Conta-se que nesse dia, D. Afonso Henriques foi pela primeira vez aclamado rei de Portugal,.Tudo aconteceu no dia 25 de Julho de 1139, no campo de Ourique .

D. Afonso, com sua pequena hoste de lusitanos, teve que enfrentar de uma só vez cinco príncipes árabes, à frente de uma tropa muito maior que a sua. Antes da batalha, na madrugada de Portugal, o Conde se retirou do acampamento para pedir ao Deus dos combates a força e a vitória.
Enquanto rezava, aconteceu o milagre: Cristo lhe apareceu no céu, pendente da Cruz, com as cinco chagas brilhando. E do peito de D. Afonso saiu então o grito sublime:

"Não a mim! Não a mim, Senhor! Aos infiéis, aos infiéis, Senhor, e não a mim que creio o que podeis! " . "Não a mim, Senhor, não a mim, esta misericórdia. Aos árabes, a graça desta visão, para que se convertam".

Emocionado, D. Afonso Henriques ajoelhou-se perante o Senhor que nesse instante lhe prometeu a vitória naquela e em outras batalhas. Ao povo português reservava grandes desígnios e tarefas.

Por intermédio do rei e dos seus descendentes, Deus fundaria um império através do qual o Seu Nome seria levado às nações mais estranhas.

D. Afonso ainda a pensar no que lhe tinha acontecido regressou cheio de confiança ao acampamento .

No dia seguinte,os portugueses, em menor número mas contagiados pelo entusiasmo do seu rei, puseram os os mouros em fuga. perseguindo-os e matando-os.

Após tão milagrosa vitória, D. Afonso Henriques decidiu que a bandeira portuguesa passaria a ostentar a Cruz de Cristo marcada pelas cinco quinas. Cinco, porque esse fora o número dos reis vencidos. Cinco quinas, também e principalmente, porque lembram as cinco brilhantes chagas de Cristo, que aparecera e falara a D. Afonso.


Mas, em cada uma das cinco quinas, D. Afonso mandou marcar cinco moedas, perfazendo o total de trinta, pois se contavam duas vezes as cinco moedas da quina central da Cruz. Trinta moedas da traição de Judas. Um escudo com a Cruz da fidelidade e com as trinta moedas da traição, a fim de lembrar aos portugueses que sua história devia ser ou de fidelidade à Cruz, ou de traição mesquinha, tilintando no fundo da algibeira as moedas da apostasia.

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